Autora: Inês Rocha (Terapeuta Ocupacional, Instrutora Certificada Baby Signs Portugal®) O Programa Baby Signs surgiu nos Estados Unidos da América, em 1982 pelas mãos das mães e especialistas em desenvolvimento infantil, Dra Linda Acredolo e Dra Susan Goodwin, quando descobriram que os bebés entre os 10 e os 24 meses utilizavam gestos simples para expressarem palavras que não conseguiam verbalizar, tais como “bater as asas” para se referirem a um pássaro. Na verdade, foi a filha de Linda, bebé de 12 meses que lhes ensinou isso, quando franzia o nariz e levava a mão ao nariz para dizer à mãe...

A importância de adaptar materiais
Autora: Filipa Ribeiro (Técnica de Educação Especial) O desenvolvimento é um processo dinâmico e único de cada criança, expresso por uma continuidade de processos de mudanças nas diferentes áreas do desenvolvimento. Por conseguinte, cada criança é única e não existem estratégias iguais que possam ser aplicados num modo geral. Cada criança tem as suas particularidades e nem sempre o que é adequado para uns e também para outros. No que concerne à educação, nem todos se adaptam ao método de ensino tradicional, o que, por consequência, resulta em dificuldades na aprendizagem. Para evitar e colmatar estas dificuldades, é importante que...

Como estimular a criança: Dicas
Autora: Ana Cristina Gomes (Psicomotricista) É através do brincar que a criança se descobre e explora o mundo, criando bases sólidas para o seu desenvolvimento. Quanto mais variadas e ricas forem as suas experiências, mais oportunidades de aprendizagem terá a criança para crescer e desenvolver uma série de competências motoras, emocionais e sociais, através das quais aprende a pensar. As crianças cultivam a sua aprendizagem e o seu pensamento através das suas repostas corporais aos estímulos do ambiente. Durante as brincadeiras, a criança desenvolve várias capacidades e aprende a conhecer-se melhor a partir delas. As brincadeiras devem envolver movimento e o...

A doença mental: Uma nova pandemia por consequência da que estamos a viver
Autora: Ana Rita Fernandes (Psicóloga) Com a presença da SARS-Cov-2 surge a urgência em saber sentir, em nos escutarmos, em compreendermos que podemos pensar no medo, no desespero, na angústia, na incerteza. A realidade é que todos nós, todos, precisamos de processar emocionalmente o que estamos a viver. E o que vivemos é, naturalmente, o medo do desconhecido. Encontrar um espaço de aceitação e expressão emocional é imprescindível para a promoção da saúde mental. É importante olhar para a saúde mental dos portugueses e do mundo e avaliar o impacto do Covid-19. É urgente pensar nas consequências desta pandemia a...

Trabalhar a brincar – A importância da musicoterapia no desenvolvimento da criança
Autora: Andreia Leal (Musicoterapeuta) A música é algo que nos é inato. A música não se limita às notas musicais e à pauta. A música é algo que existe em tudo o que nos rodeia, nos movimentos dos elementos da natureza, no vibrar de um eletrodoméstico, no carro a arrancar, nos sons que fazemos com o nosso corpo. A música vive em nós, mesmo que não sejamos capazes de a ouvir, somos capazes de a sentir através da vibração, ou de a ver através de movimentos. Desde cedo, a criança começa a explorar o mundo sonoro que a rodeia, ainda...

A Criança e o Karaté: a importância do código ludencial no processo de ensino- aprendizagem
Autora: Mariana Teófilo (Professora de Karaté A introdução de qualquer modalidade desportiva, sobretudo, nas crianças, deve ser apresentada de uma forma mais flexível, agradável e divertida. E no Karaté não é exceção. O processo de ensino-aprendizagem tradicional torna-se muitas vezes um fator de desmotivação e uma barreira para a continuidade dos alunos na modalidade, uma vez que há uma maior dificuldade de assimilação das técnicas de karaté por falta de maturidade (aptidão física, psíquica e emocional), coordenação e atenção. Sob este prisma, o Karaté infantil deve, por isso, ser encarado como uma atividade lúdica, isto é, uma atividade cujo fim...

“Não tenho tempo”
Autora: Ana Rita Fernandes (Psicóloga) É comum, e quase diariamente, ouvir a expressão “não tenho tempo” “estou sem tempo”. Esta falta de tempo parece estar a passar para as gerações mais novas, que absorvidas por esta interpretação da realidade, já começam a desculpar-se pela falta do mesmo. Por isso, começa a ser pouco frequente encontrar uma criança, um adolescente ou um adulto com tempo. Quero acreditar que a vida de alguns de nós se pauta por uma organização metódica e disciplinada para termos o tal tempo para quase tudo… Esta (re)organização permanente não me parece ser a primeira opção dos...

A importância da multidisciplinaridade
Já dizia o provérbio africano: “É preciso uma aldeia inteira para educar uma criança”. Este provérbio é ainda mais verdadeiro quando nos referimos à intervenção com crianças que apresentam necessidades especiais, sendo o trabalho em equipa (onde se inclui família, terapeutas, professores, médicos, entre outros) fundamental para o seu sucesso.